da Reportagem Local

A Aracruz divulga hoje os seus resultados do terceiro trimestre.
Nas contas da Merrill Lynch, pelas regras contábeis norte-americanas a Aracruz deve apresentar um lucro de US$ 21 milhões.
O Banco Patrimônio, que também adota os princípios norte-americanos, estima um resultado um pouco mais conservador: US$ 15 milhões.
Ambas as previsões superam o lucro de US$ 5 milhões do segundo trimestre, mas ficam bem abaixo dos US$ 27 milhões registrados em igual período do ano passado.
Caixa e investimento
Com uma posição de caixa bastante confortável -em torno de US$ 700 milhões- a Aracruz tem demonstrado a pretensão de ganhar escala.
E o caminho que parecer ter sido escolhido é a aquisição de concorrentes.
Após a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, a Aracruz tentou negociar com a empresa a venda de sua parte na Bahia Sul e na Cenibra. A resposta foi um não.
A opinião dos analistas está dividida. Parte acredita que a consolidação das três empresas acabará acontecendo, mais cedo ou mais tarde. Outros acham o desfecho improvável.
Em caso afirmativo, uma das soluções imaginadas é a criação de uma holding pela Vale que agregue seus ativos ligados ao setor de celulose.
Assim, seria possível uma troca de ações entre a nova empresa e a Aracruz.
No caso da consolidação ser definitivamente descartada, haveria a possibilidade de a Aracruz construir uma nova fábrica de celulose próxima à atual planta, no Espírito Santo.
Outra oportunidade de crescimento considerada por analistas seria a compra de participação em alguma empresa de papel.



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