das agências internacionais

A intensidade da crise econômica na Rússia fez o PIB (Produto Interno Bruto) do país encolher 9,9% em setembro com relação ao mesmo mês do ano passado, com quedas ainda maiores no setor produtivo, segundo o Comitê Estatal de Estatísticas, do governo russo.
O total do PIB russo em setembro foi de US$ 16,57 bilhões. A queda de produção na indústria foi de 14,5% nesse período, enquanto na agricultura a redução atingiu os 15%. Nos primeiros nove meses do ano, o encolhimento da economia foi de 3%.
O Comitê de Estatísticas também registrou o aumento de 0,5% no desemprego entre agosto e setembro. Segundo o estudo, há 8,39 milhões sem trabalho na Rússia,o equivalente a 11,5% da população economicamente ativa.
Devido ao aumento do desemprego e ao atraso do governo nos pagamentos, o peso dos salários nos rendimentos da população não passa de 40%.
Um terço das pequenas e médias empresas faliram nos últimos meses, e a Associação dos Empresários de Moscou acusou ontem o governo de estrangular a produção com sua política fiscal.
Embora a sonegação de impostos das empresas russas ultrapasse 50%, a associação afirma que a carga de impostos é alta demais e quer sua redução pela metade, além da anulação das multas e o congelamento das dívidas.
Para ajudar a estimular o crescimento dos países em crise, a União Européia deveria aumentar suas importações de aço russo e de carros japoneses, disse a representante de comércio exterior dos EUA, Charlene Barshefsky, ao jornal britânico "Financial Times".
Segundo ela, os Estados Unidos não teriam como absorver um aumento brutal de importações devido a seu déficit comercial de mais de US$ 200 bilhões.



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