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Bush pede que Congresso aprove corte de imposto
DA REDAÇÃO
O presidente dos EUA, George W. Bush, cobrou ação rápida dos congressistas para que
seja aprovado, tão logo possível, seu projeto de estímulo
econômico, baseado em grande parte em uma nova rodada
de redução de impostos.
Opositores da proposta afirmam que ela fará pouco para
estimular o crescimento no
curto prazo e, mais grave, beneficiará as camadas de maior
poder aquisitivo, além de ampliar a desigualdade social.
"Se o Congresso não agir,
existe o risco de não termos vitalidade econômica", afirmou
Bush, durante um evento em
Atlanta, destinado à promoção
do plano econômico. "O projeto faz sentido."
O projeto da Casa Branca
prevê a redução de US$ 695 bilhões ao longo dos próximos
dez anos. No ano passado,
Bush já havia conseguido a
aprovação de um corte de impostos no valor de US$ 1,35 trilhão, também num período de
dez anos.
Entre outras medidas, a nova
rodada de cortes de impostos,
se aprovada, eliminará a contribuição sobre dividendos de
ações. Como os fundos de previdência privada já são isentos,
o fim de tal imposto favoreceria
apenas os mais ricos, que são os
grandes investidores do mercado financeiro.
"A aprovação do projeto de
redução de impostos agravaria
as perspectivas do orçamento
no longo prazo", disseram 450
economistas, entre eles dez
premiados com o Nobel, em
uma carta publicada no "The
New York Times", na semana
passada. "A deterioração fiscal
reduzirá a capacidade do governo de investir em saúde pública e educação."
Prova do desequilíbrio nas
contas é que o país saiu de uma
situação de superávit fiscal e
deverá registrar neste ano o
maior déficit público de sua
história. A guerra contra o Iraque só pioraria as contas.
Com agências internacionais
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