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G7 discute prevenção à crise asiática
de Londres
A crise do mercado financeiro
asiático será o assunto dominante
no encontro dos ministros da área
financeira do G7 (Grupo dos 7,
formado pelas sete nações mais
industrializadas do mundo) hoje e
amanhã em Londres.
"O tumulto da Ásia está criando
sérios problemas para todos. É
importante aprendermos logo as
lições", disse ontem a jornalistas o
ministro da Fazenda britânico,
Gordon Brown, que recepciona as
delegações dos outros países.
No entanto, o tom das conversas
deve ser mais voltado para trazer
uma contribuição ao debate sobre
a crise asiática do que produzir
uma solução. A idéia é discutir
formas de prevenir, no futuro, as
ameaças ao crescimento mundial.
Robert Rubin, secretário do Tesouro norte-americano, deve
pressionar a delegação do Japão a
assumir um papel "mais importante" na liderança da recuperação econômica do resto da Ásia.
A preocupação maior do G7
(EUA, Reino Unido, Canadá,
França, Alemanha, Itália e Japão)
é com a Indonésia, onde os efeitos
da crise financeira começaram a se
refletir em conflitos de rua. Os ministros devem se posicionar formalmente contra a idéia de câmbio fixo ventilada pelo presidente
Suharto, da Indonésia.
Além dos ministros da Fazenda,
os presidentes dos bancos centrais
também participarão do encontro. A única ausência deve ser a do
presidente do Fed, o banco central
dos EUA, Alan Greenspan, que estaria com resfriado. Representantes da área financeira da Rússia
também estarão presentes.
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