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CAMPANHA
Objetivo é atrair empresas e jovens para o Centro de Solidariedade
Pequenas e médias são alvo da Força
DA REPORTAGEM LOCAL
Para divulgar os serviços que
presta ao trabalhador desempregado, a Força Sindical lançou uma
campanha institucional com a
instalação de cem outdoors em
São Paulo e 50 em Recife (PE). É
que nessas duas cidades funcionam o Centro de Solidariedade ao
Trabalhador, que integra o Sine
(Sistema Nacional de Emprego).
Além de habilitar trabalhadores
para receber o seguro-desemprego, esses centros captam vagas
nas empresas e encaminham desempregados para preenchê-las,
depois de selecioná-los sem cobrar pelo serviço. Os custos são
bancados pelo FAT (Fundo de
Amparo ao Trabalhador)
-80%- e pela Força -20%.
A campanha é dirigida a pequenas e médias empresas e a jovens
em busca do primeiro emprego.
Segundo a Força, os grandes empregadores já utilizam os serviços
do Centro de Solidariedade. Os
pequenos e médios ainda receiam
usá-los por preconceito e por desconhecimento dos serviços prestados, informa a central.
Planejada desde 2001, a campanha foi elaborada pela agência
Light e não tem caráter político,
segundo a Força. A imagem de
Paulo Pereira da Silva, presidente
licenciado da central e vice na
chapa do presidenciável Ciro Gomes (PPS), não é usada.
"A Força Sindical não vai parar
enquanto ele [Paulinho" faz campanha. Isso prejudicaria o objetivo do Centro de Solidariedade,
que é alcançar suas metas anuais
de produtividade", informa.
Para a campanha, foram gastos
R$ 400 mil -25% para outdoors
e 75% para mídia impressa (publicações especializadas, dirigidas
a empresários, a profissionais de
recursos humanos e a jovens).
Sobre os logotipos do Ministério do Trabalho, FAT e governo
federal usados na campanha, a
central informa que o convênio
com o ministério e o fundo obriga
a entidade a usar os símbolos,
"conferindo maior transparência
à ação".
O convênio permite à Força
usar até 7% do valor total gasto no
ano para propaganda. O orçamento anual para a prestação dos
serviços do Centro de Solidariedade é de R$ 17,17 milhões, o que
permitiria à Força gastar R$ 1,2
milhão em propaganda.
"Como o orçamento é apertado,
a Força estabeleceu um teto menor -de R$ 960 mil para todo o
ano-, o que dá 5,6% do total."
No cadastro do Centro de Solidariedade existem 70 mil empresas,
com cerca de 15 mil vagas por dia.
(CR e FF)
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