|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ENERGIA
Consumo cai, e reajuste extra vai durar mais
HUMBERTO MEDINA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A economia voluntária de energia que os consumidores estão fazendo após o fim do racionamento pode fazer com que o aumento
extra na conta dure mais tempo.
O aumento extra, de 2,9% para
os consumidores residenciais e de
7,9% para as indústrias, foi concedido em dezembro de 2001 e serviu para as empresas recuperarem as perdas de receita que tiveram com o racionamento. Inicialmente, o reajuste iria durar, em
média, três anos, mas o governo
acabou revendo essa projeção para seis anos.
De acordo com Paulo Roberto
Ribeiro Pinto, diretor de finanças
e relações com investidores da
Light, a redução média de consumo na área de concessão da empresa (região metropolitana do
Rio de Janeiro) está em 10% em
relação ao mercado projetado antes do racionamento.
Entre os consumidores residenciais, disse ele, a redução é de
25%. "Como nosso mercado na
classe residencial é mais importante, a redução no faturamento
está em 14%", disse.
Quando o governo fez os cálculos para determinar o tempo médio de duração do reajuste extraordinário, previu que a redução de consumo após o racionamento seria de 7%. Esse número,
na verdade, está próximo de 14%.
"Antes, nossa previsão era que o
aumento extra durasse entre três
e quatro anos. Agora não sabemos", disse Ribeiro Pinto.
Texto Anterior: Aviação: Governo socorrerá setor aéreo, diz Amaral Próximo Texto: Vice da Anatel quer ICMS menor Índice
|