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Kirchner apoiará combate ao terror por apoio no FMI
DA REDAÇÃO
O presidente argentino,
Néstor Kirchner, disse ontem que vai apoiar o presidente dos EUA, George W.
Bush, no combate ao terrorismo, desde que tenha ajuda dos norte-americanos para fechar um novo acordo
com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
"Em vários sentidos lutamos pelo mesmo: acabar
com a corrupção, que nos
devorou por muitos anos, o
narcotráfico e o terrorismo.
Esses são os principais temas
da entrevista que terei com o
presidente Bush. Espero que
o presidente Bush também
nos apóie para alcançarmos
os acordos com o FMI", afirmou Kirchner para o jornal
"Clarín". O encontro entre
Bush e Kirchner está marcado para quarta-feira.
Enquanto o governo americano deve abordar temas
como a guerra no Iraque e a
criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), os argentinos estão
mais preocupados em garantir um novo acordo com
o FMI. O atual termina no
próximo mês.
Kirchner também deve levar o ministro da Economia,
Roberto Lavagna, para o encontro com Bush. Lavagna é
o responsável pela negociação do acordo com o FMI. O
objetivo é fechar um acordo
com ampliação do prazo para pagamento da parte da dívida que vence no final do
ano. A dívida total argentina
é de US$ 137 bilhões.
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