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Fraudes e créditos
podres causam
perdas a bancos
DA REDAÇÃO
Três das maiores instituições
financeiras do mundo, o Citigroup, o banco japonês Mizuho e o banco suíço Crédit Suisse, anunciaram ontem prejuízos milionários.
Os lucros do Citigroup, o
maior grupo financeiro dos
EUA, despencaram 32% no último trimestre de 2002. O grupo fechou um acordo -que
lhe custou US$ 1,3 bilhão- para encerrar um processo que
investigava acusações de conflito de interesses entre analistas e corretores do banco.
Além disso, o banco teve despesas com investigações sobre
os negócios que mantinha com
a Enron, empresa do setor de
energia que entrou em concordata, depois da revelação de
fraudes contábeis.
Apesar das perdas, o Citigroup fechou 2002 com lucros.
Esse não é o caso, porém, do
suíço Crédit Suisse e do japonês Mizuho.
No que seria o maior prejuízo
já registrado por uma empresa
do Japão, o Mizuho Holdings,
maior banco do mundo por
ativos, prevê prejuízo de US$
16,5 bilhões no ano fiscal de
2002 -que acaba em março
deste ano-, à medida que tenta acabar com os créditos podres (empréstimos considerados difíceis de receber).
Para cuidar de sua saúde financeira, o Mizuho acrescentou que irá procurar um aumento de capital de cerca de
US$ 8,5 bilhões -o maior já
feito por um banco japonês-,
sobretudo por meio da emissão
de ações preferenciais.
O Crédit Suisse anunciou
prejuízo de US$ 670 milhões no
último trimestre do ano passado, um valor considerado acima do esperado por analistas.
No ano, o prejuízo do banco
suíço foi de US$ 2,28 bilhões.
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