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São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 2003

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Fraudes e créditos podres causam perdas a bancos

DA REDAÇÃO

Três das maiores instituições financeiras do mundo, o Citigroup, o banco japonês Mizuho e o banco suíço Crédit Suisse, anunciaram ontem prejuízos milionários.
Os lucros do Citigroup, o maior grupo financeiro dos EUA, despencaram 32% no último trimestre de 2002. O grupo fechou um acordo -que lhe custou US$ 1,3 bilhão- para encerrar um processo que investigava acusações de conflito de interesses entre analistas e corretores do banco.
Além disso, o banco teve despesas com investigações sobre os negócios que mantinha com a Enron, empresa do setor de energia que entrou em concordata, depois da revelação de fraudes contábeis.
Apesar das perdas, o Citigroup fechou 2002 com lucros. Esse não é o caso, porém, do suíço Crédit Suisse e do japonês Mizuho.
No que seria o maior prejuízo já registrado por uma empresa do Japão, o Mizuho Holdings, maior banco do mundo por ativos, prevê prejuízo de US$ 16,5 bilhões no ano fiscal de 2002 -que acaba em março deste ano-, à medida que tenta acabar com os créditos podres (empréstimos considerados difíceis de receber).
Para cuidar de sua saúde financeira, o Mizuho acrescentou que irá procurar um aumento de capital de cerca de US$ 8,5 bilhões -o maior já feito por um banco japonês-, sobretudo por meio da emissão de ações preferenciais.
O Crédit Suisse anunciou prejuízo de US$ 670 milhões no último trimestre do ano passado, um valor considerado acima do esperado por analistas. No ano, o prejuízo do banco suíço foi de US$ 2,28 bilhões.


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