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São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 2003

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ARGENTINA

Reajuste é exigência do FMI

Decreto autoriza alta de tarifas públicas

Ali Burafi/France Presse
Policiais vigiam casa de câmbio na Argentina enquanto dólar cai


MARCELO BILLI
DE BUENOS AIRES

O presidente argentino, Eduardo Duhalde, assinou ontem decreto que autoriza o aumento de tarifas das empresas de serviços públicos, congeladas desde janeiro do ano passado.
O governo já havia tentado subir as tarifas por decreto, mas a tentativa foi derrubada na Justiça pela Defensoria Pública.
Ontem, o defensor público Jorge Cermesoni avisou que voltaria a recorrer à Justiça. As tarifas foram congeladas pela Lei de Emergência Econômica, votada no Congresso argentino em janeiro. Segundo a lei, os preços só poderão mudar quando o governo fizer uma reavaliação dos contratos de concessão dos serviços.
O reajuste era uma das exigências do FMI (Fundo Monetário Internacional) que travavam a assinatura do acordo com a Argentina. Ele não será uma meta do acordo de transição negociado na última semana com o Fundo, mas é visto como um sinal de boa vontade para com os países europeus que pressionaram o FMI para que fechasse o acordo com o país.


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