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MERCADO FINANCEIRO
Baixa de 1,83% foi impulsionada pelas Bolsas do exterior e pelo temor de guerra contra o Iraque
Bolsa fecha com quinta queda seguida
DA REPORTAGEM LOCAL
Influenciada pelo mau desempenho dos mercados externos e
pelo temor de uma guerra contra
o Iraque, a Bovespa teve ontem
sua quinta queda consecutiva e
fechou em baixa de 1,83%.
Segundo analistas, muitos investidores estão se desfazendo de
papéis que tiveram fortes altas
nos últimos dias para realizar os
lucros. A desvalorização atingiu
em graus diferentes a maioria das
empresas transacionadas na Bolsa. Dos dez papéis de maior liquidez, apenas as ações preferenciais
(sem direito a voto) do Bradesco e
as PNAs da Vale do Rio Doce fecharam em alta.
Com o mau desempenho de ontem, a Bolsa passou a acumular
desvalorização de 0,4% no Ibovespa dos últimos 30 dias.
Os operadores do mercado
acreditam que a Bolsa pode voltar
a subir, mas tende a passar por
instabilidades em razão dos fatores externos e oscilações do dólar.
O dia só foi positivo para as empresas predominantemente exportadoras. Além de terem sofrido depreciação do preço de suas
ações nos últimos dias e estarem
"baratas", segundo alguns analistas, elas também se beneficiam da
alta do dólar, que, somente nos
últimos três dias, subiu 5,45%.
As maiores altas do dia foram
Siderúrgica Nacional ON (3,1%),
Vale do Rio Doce ON (2,2%) e
Usiminas PNA (2%).
Por outro lado, as empresas
com alto endividamento em dólar
foram as que sofreram as maiores
quedas no dia.
A notícia de que a Braskem estaria passando por uma crise de crédito que já estaria afetando a sua
produção fez com que os papéis
preferenciais da empresa caíssem
10,1% e liderassem as baixas do
Ibovespa.
As outras maiores quedas foram Cesp PN (7,5%), Light ON
(6,8%) e Tele Leste Celular PN
(6,1%).
Juros
Na véspera de o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco
Central) anunciar se irá fazer alguma alteração na Selic (taxa básica de juros), os títulos DI (que
consideram os juros interbancários) fecharam em alta. Na Bolsa
de Mercadorias & Futuros
(BM&F), os contratos com vencimento em fevereiro subiram de
25,14% para 25,21%, alta de
0,28%. Já os contratos mais negociados ontem, com vencimento
em julho, passaram de 25,25% para 25,38%, valorização de 0,51%.
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