|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Maluf e empresa não falam sobre aplicação
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-prefeito paulistano Paulo Maluf e a Eucatex não se manifestaram ontem sobre o fato de os fundos do Deutsche Bank que detêm parte das ações da empresa
terem sido transferidos para a ilha
de Jersey, o mesmo local onde
Maluf tem dinheiro bloqueado.
A Folha procurou o advogado
da Eucatex, Ricardo Tosto, na
quinta-feira à tarde e pediu à secretária dele que transmitisse um
pedido de entrevista da reportagem sobre a questão dos investimentos de fundos estrangeiros na
Eucatex.
Ele foi procurado inúmeras vezes ontem, mas não atendeu à Folha. Os funcionários de seu escritório informaram que ele permaneceu o dia inteiro em reuniões.
O assessor de imprensa de Maluf, Adilson Laranjeira, também
não foi localizado pela reportagem ontem à tarde.
Funcionários do escritório do
ex-prefeito informaram que Laranjeira passou o dia preparando
a convenção do PPB, que ocorrerá
hoje, em São Paulo.
Laranjeira tem dito que nem
Maluf nem nenhum parente dele
tem conta ou dinheiro depositado
no exterior.
Em fevereiro, Tosto afirmou
que os investimentos de fundos
estrangeiros do Deutsche Bank na
Eucatex são legais e não têm ligação com as investigações feitas
pelo Ministério Público do Estado
de São Paulo sobre a existência de
suposto enriquecimento ilícito de
Maluf, que também é investigado
por lavagem de dinheiro.
Deutsche Bank
A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa do Deutsche Bank na Alemanha, na última quinta-feira, para saber qual é a origem do dinheiro dos
fundos do banco que detêm ações da Eucatex.
Até o fechamento desta edição, porém, os responsáveis pela assessoria do banco não haviam respondido às questões apresentadas pelo jornal.
(RC)
Texto Anterior: Investigação: Fundo do Deutsche na Eucatex está em Jersey Próximo Texto: Mercado financeiro: Bovespa encerra semana em baixa de 11% Índice
|