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No Brasil, taxa de ocupação segue fraca
DA REPORTAGEM LOCAL
Companhias aéreas brasileiras
voltaram a atingir, neste ano, um
índice de ocupação médio dos
vôos semelhante ao do início de
2002, pós-ataques às torres do
World Trade Center, em Nova
York, sem setembro de 2001.
A taxa de ocupação de janeiro a
maio ficou em 63,2%, de acordo
com os dados do DAC (Departamento de Aviação Civil). Em igual
período de 2002, o índice ficou em
63%. O número refere-se a viagens dentro do país.
Essa queda tem relação com o
aumento no preço das passagens,
que fez reduzir a demanda interna, além da forte queda na renda.
A Gol aumentou em 9,2% os
preços de suas passagens em março. TAM, Varig e Vasp fizeram o
mesmo, com altas de 9,3%, 9,6% e
10,1%, respectivamente.
Já em relação aos vôos para o
exterior, a taxa de ocupação passou de 66% para 77% no mesmo
período. Ou seja, houve elevação.
Nesse caso, há outra razão. O
aumento tem relação com a desvalorização do dólar, que tornou
mais barata a moeda estrangeira e
fez com que crescesse o interesse
em viajar aos EUA, informam
analistas.
Para efeito de comparação, analistas e as próprias empresas não
utilizam os meses posteriores ao
atentado -outubro e novembro
de 2001. Isso ocorre porque, na
época, o mercado se comportou
de maneira atípica. O governo
americano controlou a entrada de
vôos de certos países e empresas
chegaram a "congelar" a venda de
passagens à Nova York.
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