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São Paulo, domingo, 22 de junho de 2003

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No Brasil, taxa de ocupação segue fraca

DA REPORTAGEM LOCAL

Companhias aéreas brasileiras voltaram a atingir, neste ano, um índice de ocupação médio dos vôos semelhante ao do início de 2002, pós-ataques às torres do World Trade Center, em Nova York, sem setembro de 2001.
A taxa de ocupação de janeiro a maio ficou em 63,2%, de acordo com os dados do DAC (Departamento de Aviação Civil). Em igual período de 2002, o índice ficou em 63%. O número refere-se a viagens dentro do país.
Essa queda tem relação com o aumento no preço das passagens, que fez reduzir a demanda interna, além da forte queda na renda.
A Gol aumentou em 9,2% os preços de suas passagens em março. TAM, Varig e Vasp fizeram o mesmo, com altas de 9,3%, 9,6% e 10,1%, respectivamente.
Já em relação aos vôos para o exterior, a taxa de ocupação passou de 66% para 77% no mesmo período. Ou seja, houve elevação.
Nesse caso, há outra razão. O aumento tem relação com a desvalorização do dólar, que tornou mais barata a moeda estrangeira e fez com que crescesse o interesse em viajar aos EUA, informam analistas.
Para efeito de comparação, analistas e as próprias empresas não utilizam os meses posteriores ao atentado -outubro e novembro de 2001. Isso ocorre porque, na época, o mercado se comportou de maneira atípica. O governo americano controlou a entrada de vôos de certos países e empresas chegaram a "congelar" a venda de passagens à Nova York.


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