São Paulo, Quinta-feira, 22 de Julho de 1999
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MERCADO DE TRABALHO
É a menor taxa negativa desde outubro de 98
Emprego industrial tem queda de 0,1% em maio, diz o IBGE

da Reportagem Local

O emprego industrial no país teve pequena redução (de 0,1%) em maio passado em relação a abril, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Essa é a menor taxa negativa registrada desde outubro de 98 (em abril a taxa havia ficado estável).
Apesar de nesses dois meses a taxa estar caminhando para o lado positivo (aumento do emprego), os dados envolvendo períodos mais longos ainda são ruins.
Em relação a maio de 98, a queda é de 8,7%; entre janeiro e maio deste ano em relação ao mesmo período de 98, de 9,1%; e nos últimos 12 meses até maio, de 9,3%.
A pesquisa do IBGE é feita em duas regiões (Nordeste e Sul) e em três Estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais).
A região Nordeste teve a maior queda do emprego em maio em relação a abril (0,4%), enquanto na Sul a taxa caiu 0,2%. Em São Paulo houve retração de 0,1%. No Rio de Janeiro houve estabilidade. Somente em Minas Gerais houve aumento -de 1%.
Por setores, o emprego caiu em 13 dos 22 pesquisados. A maior queda foi na indústria de fumo (2,5%), seguida da de madeira (1,7%), couros e peles (1,3%).
Três setores aumentaram a oferta de empregos: produtos alimentares (0,9%), farmacêutico (0,8%) e têxtil (0,7%). Esses setores, segundo o IBGE, vêm aumentando a oferta de mão-de-obra nos últimos meses.
O total de salários pagos pela indústria em maio cresceu 0,2% sobre abril, em termos reais (descontada a inflação). O aumento foi influenciado pelo reajuste do salário mínimo, segundo o IBGE.



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