|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MERCADO DE TRABALHO
É a menor taxa negativa desde outubro de 98
Emprego industrial tem queda de 0,1% em maio, diz o IBGE
da Reportagem Local
O emprego industrial no país teve pequena redução (de 0,1%) em
maio passado em relação a abril,
segundo dados divulgados ontem
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
Essa é a menor taxa negativa registrada desde outubro de 98 (em
abril a taxa havia ficado estável).
Apesar de nesses dois meses a
taxa estar caminhando para o lado positivo (aumento do emprego), os dados envolvendo períodos mais longos ainda são ruins.
Em relação a maio de 98, a queda é de 8,7%; entre janeiro e maio
deste ano em relação ao mesmo
período de 98, de 9,1%; e nos últimos 12 meses até maio, de 9,3%.
A pesquisa do IBGE é feita em
duas regiões (Nordeste e Sul) e em
três Estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais).
A região Nordeste teve a maior
queda do emprego em maio em
relação a abril (0,4%), enquanto
na Sul a taxa caiu 0,2%. Em São
Paulo houve retração de 0,1%. No
Rio de Janeiro houve estabilidade.
Somente em Minas Gerais houve
aumento -de 1%.
Por setores, o emprego caiu em
13 dos 22 pesquisados. A maior
queda foi na indústria de fumo
(2,5%), seguida da de madeira
(1,7%), couros e peles (1,3%).
Três setores aumentaram a
oferta de empregos: produtos alimentares (0,9%), farmacêutico
(0,8%) e têxtil (0,7%). Esses setores, segundo o IBGE, vêm aumentando a oferta de mão-de-obra
nos últimos meses.
O total de salários pagos pela indústria em maio cresceu 0,2% sobre abril, em termos reais (descontada a inflação). O aumento
foi influenciado pelo reajuste do
salário mínimo, segundo o IBGE.
Texto Anterior: Indústria: Venda de eletrodoméstico se recupera Próximo Texto: Mercado financeiro: Bovespa segue recuperação de Nova York Índice
|