São Paulo, domingo, 22 de novembro de 1998

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Especialista dá preferência a fundos DI

da Redação

Eduardo Santalucia, do Sudameris, continua aconselhando aplicações indexadas ao CDI, mercado interbancário cujas taxas refletem o ritmo diário dos juros.
"Não porque acho que os juros vão subir, mas porque a queda será lenta", afirma o executivo.
Na opinião de Santalucia, um CDB de 60 dias que esteja pagando 26,77% ao ano talvez não atinja a curva do CDI. Ou seja, este pode acumular mais no período.
Flávio Bojikian, diretor de renda fixa do BankBoston, acrescenta que é falsa a impressão de que, com a queda dos juros, os fundos de renda fixa com carteira predominantemente prefixada vão sempre ganhar daqui para a frente.
Com as regras atuais para os fundos (a chamada "marcação a mercado"), explica, eventual ganho na diferença de taxas é repassado ao valor da cota no mesmo dia. Não se repete no futuro.
Carteiras mais prefixadas, concordam Bojikian e Santalucia, podem ser beneficiadas se a queda dos juros no over se acelerar mais do que o mercado prevê.
De qualquer forma, com a dívida pública quase toda pós-fixada, as tradicionais diferenças entre fundos de renda fixa (mais prefixados) e DI (pós) praticamente não existem nessa fase de transição.



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