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Especialista dá preferência a fundos DI
da Redação
Eduardo Santalucia, do Sudameris, continua aconselhando aplicações indexadas ao CDI, mercado
interbancário cujas taxas refletem
o ritmo diário dos juros.
"Não porque acho que os juros
vão subir, mas porque a queda será
lenta", afirma o executivo.
Na opinião de Santalucia, um
CDB de 60 dias que esteja pagando
26,77% ao ano talvez não atinja a
curva do CDI. Ou seja, este pode
acumular mais no período.
Flávio Bojikian, diretor de renda
fixa do BankBoston, acrescenta
que é falsa a impressão de que,
com a queda dos juros, os fundos
de renda fixa com carteira predominantemente prefixada vão sempre ganhar daqui para a frente.
Com as regras atuais para os fundos (a chamada "marcação a mercado"), explica, eventual ganho na
diferença de taxas é repassado ao
valor da cota no mesmo dia. Não se
repete no futuro.
Carteiras mais prefixadas, concordam Bojikian e Santalucia, podem ser beneficiadas se a queda
dos juros no over se acelerar mais
do que o mercado prevê.
De qualquer forma, com a dívida
pública quase toda pós-fixada, as
tradicionais diferenças entre fundos de renda fixa (mais prefixados) e DI (pós) praticamente não
existem nessa fase de transição.
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