São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 2006

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Mulheres têm locomoção pior; homens ouvem menos

DA SUCURSAL DO RIO

A principal deficiência física detectada na análise dos dados do Snig é a locomoção, tanto para homens quanto mulheres. Apesar de não ter sido medida em 1991, os dados de 2000 são relevantes para mostrar que o mal atinge grande parte da população.
A dificuldade de caminhar e subir escadas das mulheres supera a dos homens. A cada 100 mil mulheres, 346,5 tinham o problema em 2000, enquanto para homens eram 329,3.
Homens, por outro lado, sofrem mais da incapacidade de ouvir. Para cada 100 mil homens, em 2000, 103,4 eram surdos, enquanto entre as mulheres a relação era de 92,7. Em 1991, os valores aferidos foram 125,1 e 111,5, respectivamente.
As mulheres, que enxergavam melhor que os homens em 1991, passaram a ter mais deficiências visuais do que eles, em 2000. O número de homens que não enxergam caiu de 105 para 83,9 por 100 mil habitantes. Para as mulheres a redução foi menor, de 93,9 para 90,3.
Segundo a ministra Nilcéa Freira (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres), os indicadores de deficiência por microrregiões ajudam a elaboração de políticas públicas específicas a cada parte do Brasil.


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