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Mulheres têm locomoção pior; homens ouvem menos
DA SUCURSAL DO RIO
A principal deficiência física
detectada na análise dos dados
do Snig é a locomoção, tanto
para homens quanto mulheres.
Apesar de não ter sido medida
em 1991, os dados de 2000 são
relevantes para mostrar que o
mal atinge grande parte da população.
A dificuldade de caminhar e
subir escadas das mulheres supera a dos homens. A cada 100
mil mulheres, 346,5 tinham o
problema em 2000, enquanto
para homens eram 329,3.
Homens, por outro lado, sofrem mais da incapacidade de
ouvir. Para cada 100 mil homens, em 2000, 103,4 eram
surdos, enquanto entre as mulheres a relação era de 92,7. Em
1991, os valores aferidos foram
125,1 e 111,5, respectivamente.
As mulheres, que enxergavam melhor que os homens em
1991, passaram a ter mais deficiências visuais do que eles, em
2000. O número de homens
que não enxergam caiu de 105
para 83,9 por 100 mil habitantes. Para as mulheres a redução
foi menor, de 93,9 para 90,3.
Segundo a ministra Nilcéa
Freira (Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres), os
indicadores de deficiência por
microrregiões ajudam a elaboração de políticas públicas específicas a cada parte do Brasil.
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