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FRAUDE
Justiça aceita denúncia no caso Nacional
DA SUCURSAL DO RIO
A Justiça Federal no Rio aceitou
ontem a denúncia contra os 22 ex-controladores do banco Nacional
e do Interbanco (subsidiário do
Nacional no Paraguai), acusados
das supostas práticas de gestão
fraudulenta, evasão de divisas e
formação de quadrilha.
Entre os acusados estão o ex-presidente do Nacional, Marcos
Magalhães Pinto, o ex-diretor
executivo Arnoldo de Oliveira e o
ex-vice-presidente de Controladoria Clarimundo Sant'Anna. Os
acusados não podem deixar o
país sem autorização judicial.
Segundo a denúncia, oferecida
pela procuradora Mônica Campos de Ré, eles também teriam
mantido o Interbanco de forma
ilegal. Segundo, os denunciados
remeteram para o exterior o total
de US$ 6 bilhões, entre 1990 e
1995, por meio de contas do Interbanco pertencentes a pessoas
não-residentes no Brasil (as chamadas CC-5).
O advogado Nélio Machado,
que defende Magalhães Pinto,
disse que a denúncia não tem embasamento e que por isso só foi
oferecida agora, apesar de o inquérito ser de 1995.
"Uma denúncia que levou sete
anos para ser feita é porque não
tem embasamento. Para mim, ela
é um espasmo acusatório e uma
tentativa de eternizar o caso Nacional", disse Machado.
O advogado vai aguardar o despacho do juiz Marcos André Bizzo Moliari para decidir como agir.
"Posso questioná-la ou apenas
proceder com a defesa."
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