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Informalidade proporciona mais vagas
da Sucursal do Rio
O aumento da ocupação em fevereiro foi puxado pela informalidade.
De acordo com o IBGE, o crescimento da ocupação entre os empregados sem carteira de trabalho
assinada foi de 8,3%, na comparação com fevereiro do ano passado. Para os empregados com carteira, foi de 1,8%.
"Esse dado realmente não é
bom, porque mostra que a informalidade puxou a ocupação",
disse Shyrlene Ramos de Souza,
consultora do IBGE.
Os trabalhadores por conta própria, que também se inserem na
categoria informal, tiveram aumento de 1% na ocupação. Para
os empregadores, foi de 2,4%-
sempre sobre janeiro.
A presença da informalidade fez
subir mais a ocupação no setor de
serviços (4,2%). Em seguida, está
a ocupação na indústria de transformação (3,3%) e na construção
civil (1,2%). No comércio, caiu
0,3%. Esses indicadores comparam fevereiro com o mesmo mês
do ano passado.
Concentração em São Paulo
Todo esse movimento de melhora na ocupação ficou concentrado na região metropolitana de
São Paulo.
A mão-de-obra ocupada em
São Paulo cresceu 1%, mais do
que a média das seis regiões
(0,5%), de um mês para outro. O
mesmo vale para a comparação
com fevereiro do ano passado.
A ocupação não compensou o
aumento do contingente à procura de emprego, que subiu 9,8%
em São Paulo em relação a janeiro.
Também na região, a informalidade justifica a melhora, tanto
que houve redução de 1,4% na
massa de trabalhadores com carteira, de janeiro para fevereiro,
enquanto aumentou para empregados, autônomos e empregados
sem carteira.
Em relação a fevereiro do ano
passado, o grupo de trabalhadores sem carteira assinada cresceu
9,4% em São Paulo.
A taxa das seis regiões metropolitanas pesquisadas que considera
desempregados à procura de um
posto, empregados sem rendimento algum ou com renda inferior a um salário mínimo também
cresceu.
Em fevereiro, esse indicador foi
de 17,5%, o mais alto desde setembro de 1994, que empata, tecnicamente, com os 17,45% de junho de 99. "Esse resultado é reflexo do desemprego", disse Shyrlene.
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