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Em São Paulo, taxa permaneceu estável
da Reportagem Local
O desemprego permaneceu estável na região metropolitana de
São Paulo em fevereiro na comparação com janeiro.
Em números, significa que no
mês passado havia 1,575 milhão
de pessoas desempregadas na região, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada
ontem pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Aquele contingente de trabalhadores corresponde a 17,7% da
PEA (População Economicamente Ativa, ou seja, pessoas em condições de trabalhar), que é estimada em 8,897 milhões.
Em fevereiro de 99 a pesquisa
apontava 1,615 milhão de desempregados, ou 18,7% de uma PEA
estimada em 8,639 milhões de
pessoas.
Para a Seade/Dieese, o resultado
não é habitual para os meses de
fevereiro. É que desde 85 vinha
sendo observado aumento da taxa de desemprego e queda no nível de ocupação. Por setor de atividades, o de serviços gerou 42
mil novos postos, mas indústria
(15 mil), comércio (16 mil) e outros (15 mil) cortaram vagas.
Salários caem
A pesquisa Seade/Dieese diz
que o rendimento médio real dos
trabalhadores ocupados caiu
2,2% em janeiro, para R$ 848. O
ganho dos assalariados caiu 2,7%,
passando para R$ 850.
O salário médio real no setor
privado baixou 2,3% em janeiro,
tendência que já havia ocorrido
em novembro e dezembro do ano
passado. O resultado é consequência da queda do nível médio
dos rendimentos nos três principais setores de atividade: 2,7%
nos serviços, 2,4% no comércio e
1,5% na indústria.
Nos últimos 12 meses até janeiro, os trabalhadores do setor de
serviços tiveram seus rendimentos reduzidos em 11,3%; os da indústria, em 9,9%; os do comércio,
em 7,9%.
Na média, os trabalhadores do
setor privado perderam 9,9%, e os
autônomos, 4,6%. A renda dos
com carteira assinada caiu 10,4%
e os sem carteira assinada, 3,7%.
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