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Mercado espera
teor de acerto
com os chineses
CLÁUDIA TREVISAN
DE PEQUIM
As empresas que atuam no
comércio internacional de
grãos aguardam a publicação pelo governo chinês do
acordo fechado com o Brasil
na segunda-feira para retomar os embarques de soja
para o país asiático. Ouvidas
pela Folha, duas grandes
"tradings" que atuam no comércio bilateral e estavam
proibidas de exportar para a
China afirmaram que estão
satisfeitas com o acordo alcançado na segunda-feira.
O documento não havia sido publicado até a noite de
ontem, e a expectativa do
governo brasileiro é que isso
ocorra até sexta. Segundo a
Embaixada do Brasil em Pequim, a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena tem de comunicar outros
organismos do governo chinês sobre o teor do acordo
antes de publicá-lo. O documento assinado suspende o
veto da China a 23 empresas
proibidas de exportar soja.
A publicação do texto é
importante para definição
do destino dos cerca de 20
navios que já estavam a caminho da China antes de segunda-feira. Os que contiverem carga das companhias
suspensas não poderão desembarcá-la enquanto o
acordo não for publicado.
Apesar da expectativa de
que o documento seja publicado, ainda há dúvidas sobre
sua implementação. A principal delas é sobre a metodologia que a China usará para
compor as amostras que serão objeto de análise.
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