São Paulo, sexta-feira, 24 de junho de 2005

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Lojas temem concentração de mercado

DA REPORTAGEM LOCAL

Os riscos de que um eventual enfraquecimento da Schincariol possa elevar a concentração no mercado de cervejas preocupam os supermercados e parte do setor de bares. O grupo Schincariol tem 12,7% das vendas. A AmBev, 68,3%.
Ontem, o presidente da associação dos supermercados, João Carlos de Oliveira, disse torcer para que a fase delicada que a empresa atravessa não afete os seus negócios. "Temos poucas marcas de expressão então, se essa cervejaria ou qualquer outra tiver dificuldades, podemos ter uma ampliação na concentração, e isso é ruim para o consumidor."
Em segmentos com poucos concorrentes, existe a possibilidade de que os líderes de mercado tenham maior poder de barganha na hora da negociação de compra e venda. A questão é que, na prática, uma possível concentração deverá atingir mais o setor de bares e restaurantes do que os supermercados. A razão é simples: os supermercados se fundiram nos últimos anos e ganharam poder de pressão nas negociações.
A Associação dos Bares e Restaurantes de São Paulo disse ontem temer práticas monopolistas. Já o sindicato do setor não vê problemas.
(ADRIANA MATTOS)


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