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Bolsa de SP supera 42 mil pontos e bate novo recorde
Patamar histórico anterior havia sido registrado em maio; no mês, alta é de 7,15%
Ação ordinária da Eletrobrás tem valorização de 7,67%, impulsionada pelo plano
do governo de promover mudanças na empresa
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Pela primeira vez em sua história, a Bolsa de Valores de São
Paulo encerrou seu pregão acima dos 42 mil pontos. A alta de
ontem foi moderada, de 0,37%,
mas bastou para que a Bovespa
alcançasse um novo patamar
recorde -42.069 pontos.
Neste mês, o índice Ibovespa,
o mais relevante da Bolsa, registra valorização acumulada
de 7,15%. Analistas ainda vêem
espaço para o mercado acionário subir um pouco mais até o
fim do ano.
A pontuação registrada pela
Bolsa representa a oscilação
dos preços de suas principais
ações. A pontuação se eleva
quando as ações passam, na
média, a valer mais.
O recorde anterior eram os
41.979 pontos do dia 9 de maio.
Para Charles Philipp, diretor
da corretora SLW, há espaço
para a Bovespa chegar aos 44
mil pontos ainda em 2006. "E o
pregão de hoje [ontem] foi atípico, devido ao feriado norte-americano, que costuma tirar
forças do mercado", diz. Segundo Philipp, as ações da Petrobras devem se recuperar daqui
para o fim do ano e ajudar a Bolsa. Os papéis da Petrobras costumam ser os mais negociados
na Bolsa paulista.
O feriado de Ação de Graças
fechou as Bolsas de Valores ontem nos Estados Unidos.
No pregão da Bovespa, as
ações da Eletrobrás se destacaram, com valorizações de
7,67% (ON) e 4,07% (PNB). Segundo analistas, há expectativa
de que o governo realize modificações que beneficiem a Eletrobrás como empresa de capital aberto, tornando-a mais
atrativa na Bolsa.
Ontem, a Bovespa divulgou
que o balanço mensal das operações feitas pelos investidores
estrangeiros com ações brasileiras está positivo em R$ 421
milhões, até o dia 17.
Câmbio
O dólar registrou o sexto pregão seguido de alta. Nas operações de ontem, a valorização foi
branda, de 0,09%, com a moeda
vendida a R$ 2,169 no término
dos negócios. Como as altas dos
últimos dias foram pequenas, a
moeda está abaixo dos R$ 2,17
registrados na segunda-feira da
semana passada.
Para o fim do ano, a projeção
média do mercado, segundo
pesquisa realizada pelo Banco
Central, é que a moeda americana esteja em R$ 2,15. Ou seja,
não há expectativa de que o dólar vá passar a subir de forma
preocupante.
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