São Paulo, terça-feira, 24 de novembro de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

NÃO É A SALVAÇÃO
Quem acha que a China possa ser uma solução para o mercado de café a curto prazo está enganado. A renda por lá é pequena e as exportações vão ser lentas. A avaliação vem da própria Organização Internacional do Café e foi feita pelo seu diretor-executivo, Néstor Osorio.

RITMO FORTE
As exportações norte-americanas de soja já estão projetadas em 35 milhões de toneladas na safra 2009/10. Desse volume, 9 milhões já foram embarcados, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

BEM ACIMA
Do volume projetado de exportações, 26 milhões já têm destino certo, 9,6 milhões a mais do que em igual período do ano anterior, segundo a consultoria Céleres.

NO VERMELHO
A Tyson registrou prejuízo de US$ 455 milhões no quarto trimestre do ano fiscal de 2009, terminado no final de outubro. Em 12 meses, o prejuízo acumulado foi de US$ 537 milhões, informou ontem a empresa nos Estados Unidos.

EFEITO BRASIL
O Brasil teve sua parte de cooperação nesse prejuízo, segundo a empresa. A valorização do real inibiu as receitas com exportações, que representam 50% dos negócios da empresa no país.

NO AZUL
A Bertin obteve Ebtida -lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações- de R$ 152 milhões no terceiro trimestre deste ano, acima dos R$ 99 milhões de igual período de 2008.

RAIO-X 1
O professor Marcos Fava Neves, da FEA/USP de Ribeirão Preto, fará um amplo estudo da citricultura brasileira, coletando dados sobre consumo mundial, novos mercados, propriedades produtivas e fornecedoras para a indústria, levantamento de árvores por produtor e produtividade.

RAIO-X 2
Christian Lohbauer, da CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos), que encomendou o estudo, diz que "o objetivo é que esse trabalho, ao consolidar um importante banco de dados, propicie a convergência de posições dos participantes da cadeia, favorecendo o desenvolvimento de ações conjuntas".

NOVO MERCADO
Após incluir pela primeira vez empresas brasileiras na licitação para compra de espumantes moscatéis, a Systembolaget, monopólio responsável pela comercialização no varejo de bebidas alcoólicas na Suécia, quer comprar também vinho rosé nacional.


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