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São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 2003

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CONTÁGIO NO AR

Bird corta previsão de crescimento asiático

Pneumonia "devasta" aéreas, afirma Iata

DA REDAÇÃO

A pneumonia asiática está "devastando" as empresas aéreas que operam no Sudeste Asiático, disse ontem a Iata (Associação Internacional do Transporte Aéreo, na sigla em inglês). Mas o contágio não se limita à queda nas viagens, e vários órgãos, como o Bird (Banco Mundial), temem os efeitos econômicos da epidemia.
O porta-voz da Iata, William Gaillard, disse que a Sars (síndrome respiratória aguda grave) está "devastando as empresas aéreas baseadas na região". De acordo com Gaillard, houve um dramático declínio nas viagens.
"Os efeitos da guerra não foram tão ruins quanto temíamos. Mas os da Sars são muito piores", afirmou Gaillard.
Por isso, de acordo com o porta-voz da associação, a Iata mantém sua previsão de que a indústria do transporte aéreo mundial enfrentará um prejuízo de US$ 10 bilhões neste ano. Nos dois últimos anos, em consequência da retração global, as perdas acumuladas chegaram a US$ 30 bilhões.
O Banco Mundial reduziu em 0,5 ponto percentual, para 5%, sua estimativa para o crescimento dos países do Sudeste Asiático neste ano.
Ontem a Toyota informou que pretende retirar de Pequim seus funcionários japoneses, com suas famílias, a fim de evitar o contágio. Esse é apenas um exemplo de como a epidemia vem afetando a economia dos países da região.
A Bolsa de Hong Kong, cidade mais afetada pela Sars, caiu ao seu mais baixo nível em quatro anos e meio. A rede mundial de lojas de roupa Giordano disse que suas vendas em Hong Kong caíram 30% no mês passado.


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