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CONTÁGIO NO AR
Bird corta previsão de crescimento asiático
Pneumonia "devasta" aéreas, afirma Iata
DA REDAÇÃO
A pneumonia asiática está
"devastando" as empresas aéreas que operam no Sudeste
Asiático, disse ontem a Iata (Associação Internacional do
Transporte Aéreo, na sigla em
inglês). Mas o contágio não se limita à queda nas viagens, e vários órgãos, como o Bird (Banco
Mundial), temem os efeitos econômicos da epidemia.
O porta-voz da Iata, William
Gaillard, disse que a Sars (síndrome respiratória aguda grave)
está "devastando as empresas
aéreas baseadas na região". De
acordo com Gaillard, houve um
dramático declínio nas viagens.
"Os efeitos da guerra não foram tão ruins quanto temíamos.
Mas os da Sars são muito piores", afirmou Gaillard.
Por isso, de acordo com o porta-voz da associação, a Iata
mantém sua previsão de que a
indústria do transporte aéreo
mundial enfrentará um prejuízo
de US$ 10 bilhões neste ano. Nos
dois últimos anos, em consequência da retração global, as
perdas acumuladas chegaram a
US$ 30 bilhões.
O Banco Mundial reduziu em
0,5 ponto percentual, para 5%,
sua estimativa para o crescimento dos países do Sudeste
Asiático neste ano.
Ontem a Toyota informou que
pretende retirar de Pequim seus
funcionários japoneses, com
suas famílias, a fim de evitar o
contágio. Esse é apenas um
exemplo de como a epidemia
vem afetando a economia dos
países da região.
A Bolsa de Hong Kong, cidade
mais afetada pela Sars, caiu ao
seu mais baixo nível em quatro
anos e meio. A rede mundial de
lojas de roupa Giordano disse
que suas vendas em Hong Kong
caíram 30% no mês passado.
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