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São Paulo, quarta-feira, 25 de junho de 2003

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Metodologia não muda, diz Eli da Veiga

DA REPORTAGEM LOCAL

José Eli da Veiga, 55, diretor-executivo da Fundação Seade, afirma que não quer mudar a metodologia da pesquisa de emprego, mas evitar "uma soma burra de taxas":

Folha - A Fundação Seade vai mudar a metodologia da pesquisa de desemprego?
José Eli da Veiga -
Não vamos mudar nada na metodologia. Queremos evitar uma soma burra, que é somar as taxas de desemprego aberto com o oculto dos dois tipos e comparar o resultado com a mesma soma relativa a outros períodos. Quando você compara cada taxa com outros períodos, você enxerga melhor o que está acontecendo no mercado.

Folha - Analistas do mercado de trabalho não somarão as taxas para chegar ao desemprego total?
Eli da Veiga -
Se quiserem somar, podem fazê-lo. Mas isso já é interpretar dados. Eu só gostaria que ficasse claro que não é uma estatística do Seade, mas uma interpretação de um grupo que acha que faz sentido somar as taxas.

Folha - E como fica o convênio com o Dieese?
Eli da Veiga -
Não há nenhuma participação do Dieese, nenhum convênio formal. Para minha surpresa, não existia um convênio. A pesquisa é paga pelo Tesouro estadual, pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e pela própria Fundação Seade. Não há participação formal do Dieese. Era tudo feito informalmente.


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