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Metodologia não muda, diz Eli da Veiga
DA REPORTAGEM LOCAL
José Eli da Veiga, 55, diretor-executivo da Fundação Seade,
afirma que não quer mudar a metodologia da pesquisa de emprego, mas evitar "uma soma burra
de taxas":
Folha - A Fundação Seade vai mudar a metodologia da pesquisa de
desemprego?
José Eli da Veiga - Não vamos
mudar nada na metodologia.
Queremos evitar uma soma burra, que é somar as taxas de desemprego aberto com o oculto dos
dois tipos e comparar o resultado
com a mesma soma relativa a outros períodos. Quando você compara cada taxa com outros períodos, você enxerga melhor o que
está acontecendo no mercado.
Folha - Analistas do mercado de
trabalho não somarão as taxas para chegar ao desemprego total?
Eli da Veiga - Se quiserem somar,
podem fazê-lo. Mas isso já é interpretar dados. Eu só gostaria que
ficasse claro que não é uma estatística do Seade, mas uma interpretação de um grupo que acha
que faz sentido somar as taxas.
Folha - E como fica o convênio
com o Dieese?
Eli da Veiga - Não há nenhuma
participação do Dieese, nenhum
convênio formal. Para minha surpresa, não existia um convênio. A
pesquisa é paga pelo Tesouro estadual, pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e pela própria Fundação Seade. Não há participação formal do Dieese. Era
tudo feito informalmente.
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