|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Joint ventures atraem Embraer e Marcopolo
DA REPORTAGEM LOCAL
A Embraer se perfila no
grupo de indústrias brasileiras obrigadas a procurar
parcerias para explorar o
mercado chinês.
Em dezembro passado, a
fabricante de aviões concluiu as negociações com a
estatal Avic 2 (Aviation Industry Corporation) para
formação de uma joint venture, com capital de US$ 25
milhões.
A Embraer detém 51% das
ações e o restante ficará em
poder dos chineses. Com sede em Harbin, a fábrica
montará aeronaves ERJ-135,
ERJ-140 e ERJ-145, de 37 a 50
assentos. Segundo previsões
da Embraer, o mercado local
pode absorver até 300 aeronaves em 10 anos.
A Marcopolo, fabricante
de carrocerias de ônibus, associou-se à Iveco, braço da
Fiat, para ingressar no novo
mercado. Na prática, a Marcopolo será fornecedora de
componentes para a Iveco,
que, por sua vez, fabricará os
ônibus em parceria com a
CBC, estatal chinesa. O contrato de sete anos deverá
render US$ 12 milhões à empresa brasileira.
Para se resguardar dos riscos de os ""parceiros" chineses se converterem de imediato em concorrentes em
outros mercados, a empresa
brasileira estabeleceu que,
durante o contrato, os 6.000
veículos que deverão ser
produzidos por ano serão
comercializados apenas no
mercado chinês. Ao final dos
sete anos, a Marcopolo pretende associar-se a uma estatal chinesa e montar sua
própria subsidiária no país.
Texto Anterior: Setor financeiro é ponto frágil chinês Próximo Texto: Energia: Programa do governo FHC esvazia Furnas Índice
|