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Kirchner quer
anular mais
uma concessão
DE BUENOS AIRES
O governo argentino pretende anular o contrato de
concessão da empresa francesa Thales Spectrum, que
controla o espaço radioelétrico do país desde 1997. A
justificativa é que a empresa
não vem cumprindo pagamentos devidos ao Estado
pela concessão.
Se confirmado, será a segunda anulação de um contrato de privatização feito
durante o governo Carlos
Menem (1989-99) pelo presidente Néstor Kirchner.
O primeiro caso foi em novembro, quando o governo
rescindiu o contrato de concessão da empresa Correos
Argentinos -sob o argumento de que o grupo Macri
não vinha pagando havia
quatro anos parcelas pela
manutenção da concessão.
O contrato firmado com a
Thales Spectrum, no valor
de US$ 500 milhões, vale por
15 anos. A empresa administra o espaço das ondas de rádio, telefones celulares, radiotáxis, radioamadores e
todos os serviços de telecomunicações que não utilizam cabos.
Kirchner já encontrou novo alvo para suas críticas
contra as antigas estatais: a
empresa Aguas Argentinas,
de capital belga e francês.
"Conosco não vai haver impunidade; se querem explorar [o serviço], que invistam;
se não, vamos conversar de
outra maneira", afirmou.
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