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EMPREGO
Empresa sueca cortará 11% de sua força de trabalho em 2 anos para reduzir custos
Ericsson anuncia 11 mil demissões
das agências internacionais
O grupo sueco de telecomunicações Ericsson, terceiro maior fabricante mundial de aparelhos de
telefone, anunciou ontem que pretende cortar 11 mil postos de trabalho em dois anos.
A decisão deve atingir cerca de
11% do total de empregados da
empresa (104 mil funcionários em
140 países) e diminuir os custos em
cerca de US$ 390 milhões por ano.
Do total de dispensas, apenas 3.300
(30%) devem se efetivar em território sueco.
O presidente da Ericsson, Sven-Christer Nilsson, declarou que as
mudanças são coerentes com os
planos da marca de "se tornar a
principal fornecedora mundial de
produtos de telecomunicações".
Nilsson também declarou que a
companhia fará "todo o razoável
para ajudar os empregados afetados pelas mudanças".
Outra justificativa apontada pelo
grupo para os cortes foi o desenvolvimento de novos produtos em
telefonia móvel e Internet, bem como mudanças no setor de telecomunicações.
"A evolução tecnológica influi
em todas as nossas atividades, o
que obriga a Ericsson a ser mais
exigente com o pessoal", afirmou
Nilsson.
Em dezembro de 1998, o grupo
havia antecipado que os lucros do
quarto trimestre ficariam abaixo
da expectativa dos investidores.
O anúncio dos cortes pode ser incluído em um movimento de reestruturação do setor de telecomunicações.
Neste mês, a britânica Vodafone
adquiriu a norte-americana Air
Touch. Na semana passada, a operadora estatal da Suécia, a Telia, e
sua equivalente norueguesa, a Telenor, anunciaram que se fundirão
em uma só empresa.
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