São Paulo, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

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Exclusividade dos canais no país pode acabar

DA REDAÇÃO

A eventual fusão da Sky com a DirecTV, que não tem previsão para ocorrer, deverá trazer mudanças profundas na TV paga do Brasil. A mais sensível para o assinante deverá ser, a longo prazo, o fim da exclusividade sobre canais.
Por enquanto, Sky e DirecTV continuam concorrentes entre si. E pouca coisa deve mudar mesmo após o anúncio formal da fusão. A tendência é o atual assinante da Sky continuar recebendo os mesmos canais exclusivos que tem hoje (como o SporTV, não disponível na DirecTV) e se manter sem acesso aos exclusivos da DirecTV, como os HBO. O contrário vale para os assinantes da DirecTV.
Essa situação deve existir enquanto tiverem validade os atuais contratos de exclusividade. Extintos esses contratos, é possível vislumbrar uma operadora que forneça SporTV, HBO e Telecine juntos.
A Globo já teria firmado acordo com Rupert Murdoch que garantiria a continuidade da distribuição de seus canais (SporTV, GNT, Globonews).
A Neo-TV, que reúne operadoras independentes (como a TVA), já pediu ao Cade o fim da exclusividade dos canais. O fim da exclusividade poderá ser uma "contrapartida" para o Cade aprovar a fusão. (DC)


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