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Para BC, atentado deve elevar cautela
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Banco Central demonstrou
preocupação com os efeitos que
uma escalada do terrorismo possa ter sobre a economia global. "A
economia mundial ainda é vulnerável a eventos de natureza não-econômica, e o atentado em Madri reforça a postura cautelosa na
avaliação das tendências econômicas no curto prazo", escreveram os diretores do BC na ata da
última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).
Na avaliação do BC, os atentados em Madri foram a causa da
interrupção da tendência de queda do risco-país que se verificava
até então.
Os atentados ocorreram em 11
de março e deixaram 190 mortos.
O BC não mencionou como
componente da elevação do risco
a crise política provocada pelo caso Waldomiro Diniz.
O BC destacou também a situação econômica nos Estados Unidos. Para a diretoria da instituição, a ampliação dos déficits orçamentário e comercial dos EUA
"se sobrepuseram aos dados positivos, como aumento das vendas
no atacado e do crédito ao consumidor, em janeiro".
Segundo o BC, houve nova queda nas expectativas dos consumidores americanos. O mercado de
trabalho nos EUA, segundo o BC,
também continua fraco.
Assim, não haveria motivos para que o Fed (o BC americano) aumentasse os juros no curto prazo.
Um dos principais temores para
as economias emergentes no momento é uma eventual elevação
da taxa básica nos Estados Unidos
( 1% ao ano). Isso poderia levar
boa parte do capital estrangeiro
hoje aplicada em economias periféricas a migrar para o mercado
americano.
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