DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo central teve um superávit primário -receitas menos despesas, exceto pagamento de juros- de R$ 4,1 bilhões no mês passado.
No ano, o superávit registrado chega a R$ 11,2 bilhões, o que representa 4,36% do PIB (Produto Interno Bruto).
O governo assumiu como meta uma economia de 2,45% do PIB para este ano.
Apesar de estar muito acima da meta estabelecida, o governo central (que inclui Tesouro, Previdência Social e Banco Central) conseguiu uma economia menor que a do mesmo período do ano passado.
Embora o superávit registrado entre janeiro e fevereiro tenha sido de R$ 11 bilhões no ano passado, em termos reais ele representou 4,7% do PIB.
O Tesouro Nacional obteve um superávit de R$ 6,1 bilhões em fevereiro, mas a Previdência Social registrou um déficit de R$ 2 bilhões, e o Banco Central, de R$ 35,6 milhões.
As receitas aumentaram quase 10% entre 2003 e 2004 até agora, mas as despesas tiveram um crescimento de 15,6%, principalmente por causa dos gastos com benefícios previdenciários.
O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, disse que as despesas efetuadas com subsídios à agricultura subiram de R$ 205,2 milhões para R$ 459,5 milhões entre o ano passado e este ano.
O principal motivo, segundo o secretário, foi o aumento da ordem de 85% nos gastos do Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura Familiar. Além disso, o Programa de Investimento Rural e Agroindustrial gastou 66,7% a mais que o registrado no ano passado.
Para a formação do superávit do mês passado, o governo teve receitas líquidas de R$ 25,2 bilhões e despesas de R$ 21,1 bilhões.
Somando as receitas das empresas estatais, o governo federal pretende economizar R$ 53,5 bilhões neste ano.


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