São Paulo, sexta-feira, 26 de março de 2004

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O VÔO DA ÁGUIA

Lucro cresce 18% para empresas americanas

DA REDAÇÃO

Os lucros antes de impostos das empresas norte-americanas cresceram 18% no ano passado, depois de terem registrado um aumento de 17% em 2002. No último trimestre do ano passado, o avanço nos lucros foi de 29%.
Os números constam nas estatísticas consolidadas sobre o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) do país no ano passado, divulgadas ontem pelo Departamento de Comércio dos EUA.
De acordo com o relatório, a economia cresceu 3,1% em 2003 (não houve alteração ante a estimativa divulgada no mês passado). Em 2002, a expansão tinha sido mais modesta, de 2,2%, e, em 2001, ano da queda nas Bolsas e dos ataques do 11 de Setembro, ficou em 0,5%.
O Departamento de Comércio revisou o indicador de inflação no ano passado. O índice de preços para gastos pessoais, indicador preferido do Federal Reserve (banco central americano), registrou um avanço de 1%. Estimativas iniciais mostravam um número mais modesto, de 0,7%.
O núcleo do índice (em que são excluídas as voláteis categorias de alimentos e energia) teve um avanço de 1,2% em 2003. A estimativa anterior era de 0,7%.
Apesar de o Federal Reserve não adotar uma meta de inflação explícita, como no Brasil, o BC americano baliza suas decisões pelo núcleo desse índice. De acordo com analistas americanos, o Fed tem uma meta implícita de algo em torno de 2%.
Segundo os economistas, os EUA deverão encerrar o primeiro trimestre deste ano com uma taxa anualizada de crescimento de 4,5%. A previsão é que a taxa para todo o ano fique em torno desse mesmo percentual. Baixos juros e isenções fiscais concedidas pelo governo deverão sustentar o consumo e estimular os investimentos, argumentam os analistas.


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