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O VÔO DA ÁGUIA
Lucro cresce 18% para empresas americanas
DA REDAÇÃO
Os lucros antes de impostos das
empresas norte-americanas cresceram 18% no ano passado, depois de terem registrado um aumento de 17% em 2002. No último trimestre do ano passado, o
avanço nos lucros foi de 29%.
Os números constam nas estatísticas consolidadas sobre o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) do país no ano passado,
divulgadas ontem pelo Departamento de Comércio dos EUA.
De acordo com o relatório, a
economia cresceu 3,1% em 2003
(não houve alteração ante a estimativa divulgada no mês passado). Em 2002, a expansão tinha sido mais modesta, de 2,2%, e, em
2001, ano da queda nas Bolsas e
dos ataques do 11 de Setembro, ficou em 0,5%.
O Departamento de Comércio
revisou o indicador de inflação no
ano passado. O índice de preços
para gastos pessoais, indicador
preferido do Federal Reserve
(banco central americano), registrou um avanço de 1%. Estimativas iniciais mostravam um número mais modesto, de 0,7%.
O núcleo do índice (em que são
excluídas as voláteis categorias de
alimentos e energia) teve um
avanço de 1,2% em 2003. A estimativa anterior era de 0,7%.
Apesar de o Federal Reserve não
adotar uma meta de inflação explícita, como no Brasil, o BC americano baliza suas decisões pelo
núcleo desse índice. De acordo
com analistas americanos, o Fed
tem uma meta implícita de algo
em torno de 2%.
Segundo os economistas, os
EUA deverão encerrar o primeiro
trimestre deste ano com uma taxa
anualizada de crescimento de
4,5%. A previsão é que a taxa para
todo o ano fique em torno desse
mesmo percentual. Baixos juros e
isenções fiscais concedidas pelo
governo deverão sustentar o consumo e estimular os investimentos, argumentam os analistas.
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