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Renda média completa oito meses sem subir
DA SUCURSAL DO RIO
Além do desemprego elevado, a
renda média das pessoas ocupadas segue piorando. De acordo
com o IBGE, de março de 2002
para março deste ano os "rendimentos habitualmente recebidos" caíram 7,2%, passando de
R$ 908,20 para R$ 842,90.
Na comparação mês a mês,
houve queda de 2% de fevereiro.
Foi o oitavo mês consecutivo sem
variação positiva dos rendimentos médios do trabalho.
A última vez em que o IBGE
constatou aumento do rendimento médio real das pessoas ocupadas foi em julho de 2002 (1,7%).
A situação em São Paulo é pior
do que a do conjunto das seis regiões pesquisadas pelo IBGE. Na
região metropolitana de SP, a
queda do rendimento médio foi
de 8,9% de março do ano passado
para março deste ano e de 3,6% de
fevereiro para março deste ano.
Em março de 2002, a renda média do trabalho na região era de
R$ 1.082,32. Em fevereiro deste
ano, era de R$ 1.023,44. Em março, o número perdeu um dígito,
caindo para R$ 986,10.
Os números do IBGE mostram
que a maior parte das vagas criadas em São Paulo e no país entre
março de 2002 e março deste ano
foi no setor informal da economia, onde as perdas salariais foram mais acentuadas.
(CS)
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