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"Risco de queda
na inflação é maior
do que de alta"
DA REDAÇÃO
Leia abaixo a íntegra da
nota divulgada pelo Fed.
O Comitê Federal de Mercado Aberto
dos Estados Unidos decidiu hoje reduzir
sua meta para a taxa de fundos federais
em 0,25 ponto percentual, para 1%. Em
medida correlata, o conselho supervisor
aprovou uma redução de 25 pontos básicos na taxa de redescontos, que cai a 2%.
O comitê continua a acreditar que uma
posição de acomodação quanto à política
monetária, acoplada ao crescimento implícito ainda robusto da produtividade,
esteja fornecendo importante e continuado apoio às atividades econômicas. Indicadores recentes indicam que o consumo
está se firmando, as condições financeiras
melhoraram perceptivelmente e os mercados de trabalho e produtos estão se estabilizando. Mesmo assim, a economia
ainda não veio a exibir crescimento sustentável. Dada a contenção das expectativas inflacionárias, o comitê considerou
que uma política monetária ligeiramente
mais expansiva poderia ampliar ainda
mais o apoio para uma economia que, espera a instituição, vai melhorar com o
tempo.
O comitê considera que os riscos em
favor e contrários à realização da meta de
crescimento sustentável nos próximos
trimestres mais ou menos se equiparam.
Em contraste, a probabilidade, se bem
que pequena, de uma queda indesejada
da inflação, de seu patamar já baixo, excede a de alta. Por isso, em média, o comitê
acredita que essa segunda preocupação
provavelmente predominará no futuro
previsível.
Votaram em favor da ação de política
monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto Alan Greenspan, o presidente;
Ben S. Bernanke; Susan S. Bies; J. Alfred
Broaddus, Jr.; Roger W. Ferguson, Jr.; Edward M. Gramlich; Jack Guynn; Donald
L. Kohn; Michael H. Moskow; Mark W.
Olson; e Jamie B. Stewart, Jr.
Contra a medida votou Robert T.
Parry. O diretor Parry preferia uma redução de 50 pontos básicos na meta para a
taxa de fundos federais.
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