São Paulo, sábado, 26 de agosto de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

COMUNICAÇÃO
R$1 bi será arrecadado
Teles vão pagar taxa social em novembro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) começará a ser cobrado das empresas de telecomunicações em novembro. A expectativa do governo é arrecadar cerca de R$ 1 bilhão até o final de 2001.
O anúncio foi feito ontem pelo ministro Pimenta da Veiga (Comunicações). Ele afirmou que o dinheiro não será utilizado na execução das metas de universalização que já constam dos contratos de concessão das empresas de telefonia fixa.
Segundo o ministro, o destino do dinheiro será decidido pelo ministério e a execução será feita pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A prioridade é a instalação de telefones em comunidades isoladas e o investimento em tecnologia, o que deve aumentar o acesso à Internet em escolas e centros de pesquisa.
O Fust foi aprovado em junho pelo Congresso e sancionado na semana passada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. O fundo prevê que as empresas de telecomunicações destinem 1% de seu faturamento bruto a projetos de universalização do sistema que serão tocados pelo governo.
Além disso, irá para o fundo o dinheiro arrecadado com a venda de licenças de operação de empresas de telefonia fixa e celular e emissoras de TV por assinatura. O governo entrará ainda com uma contrapartida, que será definida no Orçamento. As empresas de telecomunicações não podem repassar aos consumidores os gastos com o Fust, mas o percentual da fatura que será destinado ao fundo precisará ser discriminado na conta de consumo.


Texto Anterior: Opinião econômica - Gesner Oliveira: Modelo para a agência de defesa da concorrência
Próximo Texto: Parceria: Sindicatos vão fiscalizar o trabalho no Brasil
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.