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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa acumula baixa de 6,6% em outubro; agência prevê alta de 26% nos próximos 12 meses
Estrangeiro já tirou R$ 257 mi da Bolsa no mês
DA REPORTAGEM LOCAL
Com perdas de 6,60% acumuladas em outubro, a Bolsa de Valores de São Paulo nem parece ter
sido a melhor opção de investimento de setembro, quando subiu 12,62%.
O balanço negativo dos negócios realizados pelo investidores
estrangeiros acaba por prejudicar
o desempenho do mercado doméstico. O peso dos estrangeiros
nos negócios é elevado, ao representar mais de 30% do total. Dessa forma, se vendem muito, acabam prejudicando a Bolsa.
Nos primeiros 20 dias deste
mês, os estrangeiros mais venderam que compraram ações no
montante de R$ 257,23 milhões.
Ontem, sem notícias internas
relevantes e com as Bolsas norte-americanas operando em terreno
negativo, a Bovespa não conseguiu emplacar um bom resultado
e fechou com baixa de 1,13%.
A ação PN da Eletropaulo foi a
que mais caiu no pregão (-5%).
O avanço no preço do barril de
petróleo e o recuo no índice de
confiança do consumidor norte-americano abafaram o ânimo dos
investidores.
Mas, apesar das quedas recentes, há analistas confiantes na valorização da Bolsa doméstica no
médio prazo.
A norte-americana Merrill
Lynch prevê que o Ibovespa chegue a subir 26% nos próximos 12
meses e bata nos 37.500 pontos.
Pedro Martins Júnior, diretor da
Merrill Lynch, afirmou, de acordo
com a agência de notícias Bloomberg, que a redução da taxa básica
de juros e a expectativa de crescimento dos lucros do setor privado devem favorecer e impulsionar a Bolsa.
Juros
Enquanto a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central)
não é divulgada -o que acontecerá apenas amanhã-, os investidores têm derrubado, aos poucos, as projeções futuras para as
taxas de juros. O movimento demonstra que a expectativa é que a
taxa básica da economia, a Selic,
siga em baixa.
A taxa do contrato DI (Depósito
Interfinanceiro) que vence na virada do ano recuou no pregão da
BM&F de 18,61% para 18,59%
anuais. No papel com resgate no
fim de 2006, a taxa foi de 17,58%
para 17,56% ao ano.
O dólar encerrou as operações
com alta de 0,13% diante do real,
vendido a R$ 2,264.
(FABRICIO VIEIRA)
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