DA REDAÇÃO

Cerca de 30 empresários latino-americanos, representando os maiores grupos econômicos do continente, reuniram-se na semana passada no México para discutir propostas para o desenvolvimento sustentado da região.
Durante três dias eles discutiram temas como a participação social dos empresários, empresas e os meios de comunicação globais, os mercados financeiros como fator de desenvolvimento, projetos de infra-estrutura regional e desenvolvimento da América Latina por meio da atividade empresarial.
A reunião foi convocada por Carlos Slim, presidente da Telmex (Telefones do México). Considerado o homem mais rico da América Latina, com fortuna calculada em US$ 7,4 bilhões, Slim ofereceu sua propriedade no balneário de Ixtapa Zihuatanejo, no litoral do Pacífico, para sediar o encontro.
O evento, chamado de "Empresarios latinoamericanos: un encuentro entre padres e hijos", reuniu líderes empresariais e filhos de empresários que já estão atuando nos negócios.
Do Brasil, estiveram presentes os banqueiros Joseph Safra e seu filho Jacob Safra, do banco Safra; Pedro Moreira Salles, do Unibanco, e seu filho João Moreira Salles; Eugênio Staub e Eugênio Staub Filho, da Gradiente; Marcelo Odebrecht, do grupo Odebrecht; e Luís Frias, presidente do grupo Folha.
Entre os convidados do México estavam os principais acionistas das mais importantes empresas do país, como Lorenzo Zambrano, da Cimentos Mexicanos; Emilio Azcárraga, do grupo Televisa; Carlos Fernández, do grupo cervejeiro Modelo; Lorenzo e Daniel Servitje, do grupo Bimbo (alimentos); e José Antonio Fernández, da Femsa (bebidas).
Também participaram os empresários argentinos Carlos Miguens Bemberg (cervejaria) e Federico Braun (comércio exterior), e os chilenos José Said (engarrafador), Álvaro Saieh (banqueiro) e Andrónico Luksic (banqueiro). Da Venezuela foi o empresário Gustavo Cisneros (telecomunicações) e da Colômbia, Carlos Ardila (comunicações) e Luis Carlos Sarmiento (banqueiro).
Um dos participantes, o equatoriano Álvaro Noboa, que foi candidato a presidente de seu país, disse que "todos os presentes concordaram em criar empresas de orientação social".
Segundo comunicado emitido pelo escritório de Slim, "este processo fortalecerá as empresas latino-americanas em seu conjunto e facilitará o processo de expansão regional, competitividade global, experiência e conhecimento".


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