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Bandeirantes nega cobrança irregular
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Banco Bandeirantes publicou
ontem comunicado em jornais informando que segue "rigorosamente as disposições legais e normativas vigentes no tocante à cobrança de tarifas e encargos bancários" e que faz a imediata regularização quando constata erros.
Sobre os casos apurados pelo Ministério Público, o banco informou, por meio de sua assessoria de
imprensa, que não foi comunicado da abertura do inquérito.
Segundo a assessoria, é preciso
analisar caso a caso. "A diretoria
está inteiramente às ordens. Se
houve erro e o cliente não foi ressarcido, vamos ressarcir."
Sem citar reclamações específicas de clientes, a assessoria de imprensa informou que a cobrança
de juros não ocorre só em financiamentos e cheque especial.
Também são cobrados juros
quando o limite do cheque especial
é excedido ou quando há adiantamento sobre saques feitos contra
cheques ainda não compensados.
O banco se diz vítima de denúncias do ex-gerente Maxilon Augusto Aguiar, que foi demitido e está
sendo investigado por supostas irregularidades em suas funções.
A Agência Folha tentou ouvir a
ex-gerente-geral da Agência Cidade Nova Luzia Silva de Oliveira e o
diretor do banco em Minas, Marco
Antônio Brito. Eles não deram resposta ao telefonemas. (FP)
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