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BANCOS
Negociação deve ocorrer somente após as eleições
Banco do Brasil prepara o registro na CVM de venda de 16% das ações
FLÁVIA SANCHES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Banco do Brasil deve fazer o
registro da operação de venda de
cerca de 118,8 bilhões de suas
ações ordinárias, que equivalem a
16% do total de 743,3 bilhões de
ações, entre hoje e o início da próxima semana na CVM (Comissão
de Valores Mobiliários).
Essa é a porcentagem que o
banco precisa vender para participar do Novo Mercado. A Folha
apurou que faltam poucos detalhes burocráticos para o registro
formal da operação na CVM.
O Tesouro Nacional e o Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) planejam iniciar a venda das ações
após o eventual segundo turno
das eleições. A venda deverá
acontecer entre novembro e dezembro. Essas decisões foram tomadas na última reunião do Conselho Nacional de Desestatização
(CND), no último dia 19.
O Tesouro e o BNDES, que esperam arrecadar R$ 1,4 bilhão
com a venda, alegam que ficaria
muito confuso misturar os anúncios da venda das ações na televisão com o horário eleitoral.
Na penúltima reunião do CND,
que tem o ministro Sergio Amaral
(Desenvolvimento) como presidente, ficou acertado que seriam
liberados R$ 500 milhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra das
ações.
O limite por pessoa que quiser
usar o FGTS seria o mesmo que
valeu nas operações de compra
das ações da Petrobras no passado -até 50% do saldo disponível
na conta. Se a procura for muito
grande, como no caso das ações
da Vale do Rio Doce, o limite poderá ser reduzido.
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