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PREÇOS
Queda de alimentos e pequena pressão de vestuário fazem variação mensal cair de 0,31% para 0,21%
Inflação recua em São Paulo, diz Fipe
MAURO ZAFALON
da Redação
A queda dos preços dos alimentos foi mais acentuada do que se
esperava, enquanto o aumento de
vestuário não subiu tanto quanto
a Fipe (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas) previa.
Com isso, a inflação voltou a cair
em São Paulo.
Nos últimos 30 dias terminados
em 22 de abril, período chamado
pela Fipe de terceira quadrissemana, os preços recuaram 0,21%,
em média, contra queda de 0,31%
na segunda quadrissemana.
O recuo da taxa fez a Fipe rever a
inflação de abril, que deve ficar
em apenas 0,20%, ao contrário do
0,30% previsto anteriormente. A
inflação de maio deve ficar próxima à de abril.
Se essas previsões se confirmarem, a taxa do primeiro semestre
ficaria próxima a 1%, o que deve
garantir uma taxa inferior a 5%
para todo o ano, na previsão de
Heron do Carmo.
O cenário para a inflação nos
próximos meses depende basicamente das tarifas públicas, mas o
economista da Fipe não espera
aumentos superiores a 12% para
energia elétrica e a 9% para ônibus. A previsão de uma inflação
inferior a 5% já leva em consideração esses percentuais.
Outros dois itens que poderiam
desestabilizar os preços no segundo semestre seriam a ocorrência
de uma geada e uma disparada do
valor do dólar.
Os alimentos estão em queda há
11 semanas no índice de inflação
da Fipe. A previsão para esta segunda quinzena de abril era que
as quedas perdessem fôlego. Ao
contrário, a redução média da terceira quadrissemana foi de 0,32%,
contra 0,12% na anterior.
O setor de alimentos semi-elaborados é o que teve a queda mais
acentuada, devido à redução dos
preços das carnes. O frango tem
os menores preços desde 95.
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