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Juiz dos EUA adia retomada de avião
LEILA SUWWAN
DE NOVA YORK
Depois de quase permitir o arresto parcial de turbinas e aviões
da Varig por falta de pagamento,
o juiz Robert Drain, da corte de falências de Nova York, acabou decidindo esperar o resultado da
operação de venda da VarigLog e
optou por manter a liminar já em
vigor até o dia 31 de maio. Até lá,
as arrendadoras de aeronaves e
equipamentos nos Estados Unidos continuarão dependendo primariamente da Justiça brasileira
para tentar reaver seus bens.
Ao contrário do clima de satisfação da última audiência em dezembro, ontem a Varig passou
por um aperto no tribunal ao enfrentar cinco arrendadoras que
tentaram convencer o juiz a defender seus interesses após a sinalização de que juizes brasileiros
não iriam autorizar neste momento o arresto de aviões.
"Estamos satisfeitos com a decisão. Se o juiz permitisse a tomada
de aviões hoje, mudaria o rumo
operacional da Varig. E a Varig
sem aviões não é nada", disse Luis
de Lúcio, da consultoria Alvarez e
Marsal, que comanda o plano de
reestruturação.
A preocupação de Drain, reiterada várias vezes, é a de que arrendadoras não vejam suas dívidas pagas ou equipamento devolvido, caso não façam parte do
conjunto de 48 aviões que integrariam a frota da VarigLog. Mas
considerou melhor esperar decisão da assembléia de credores, da
Justiça brasileira e negociações
entre o consórcio Volo (do fundo
Mattlin Patterson e investidores
brasileiros) e as arrendadoras.
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