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Divisão da companhia é "plano B"
DE NOVA YORK
Para amenizar a desconfiança
de que o plano de venda da Varig
Log possa fracassar, a Varig apresentou ontem à corte de de falências de Nova York seu "Plano B":
a cisão da Varig entre uma empresa com as rotas internacionais
e os passivos operacionais e outra
empresa com as rotas nacionais,
financeiramente enxuta e cujo
controle seria vendido por estimados US$ 500 milhões a US$ 600
milhões em leilão de 45 dias no
começo de junho.
O plano já contaria com o aval
de "instituição financeira importante" (nome não foi revelado),
que daria empréstimo-ponte de
US$ 100 milhões para viabilizar a
restruturação e sanar as dívidas
da operação doméstica. Além disso, já haveria quatro investidores
do setor aéreo interessados em
comprar a "Nova Varig".
A "velha" Varig ficaria com participação minoritária na nova
empresa, que reteria parte dos
aviões e funcionários, além da
marca Varig e o programa de fidelidade Smiles. Não haveria calote das dívidas prévias, congeladas no processo de falência, porque a Varig velha herdaria o plano
de recuperação. "O "Plano A" é um
excelente plano para a empresa. O
"B" ainda é um pássaro voando",
disse Luis de Lucio, da consultoria
Alvarez e Marsal. O plano está
sendo discutido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil),
pela Justiça do Rio e pelo governo.
Haveria sinalização de que o
BNDES pudesse financiar a compradora da Nova Varig, mas não
ficou claro se estaria disposto a injetar o "empréstimo-ponte".
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