DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
E DA FOLHA ONLINE

A greve dos caminhoneiros acabou, segundo o ministro Alfredo Nascimento (Transportes). A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) informou que o movimento se encerraria à 0h de hoje. De acordo com o ministro, o governo não calculou os prejuízos e o tamanho da greve.
"Uma das entidades que representavam esse movimento [Abcam] resolveu manter a paralisação, mas foi pontual e já se encerrou. Há só uma coisa ou outra", disse Nascimento.
Haverá nova reunião com os caminhoneiros no dia 11 de agosto para discutir as reivindicações do movimento.

Objetivos
Em nota, a Abcam disse que decidiu acabar com a greve porque os "objetivos da paralisação foram alcançados, ou seja, trazer a público o fato de o governo federal descumprir a lei ao não aplicar os recursos da Cide (tributo sobre combustíveis) na infra-estrutura de transportes.
Desenhada para durar 72 horas, a paralisação vai acabar um dia antes do previsto. Há rumores de que o encerramento ocorreu devido à baixa adesão da categoria. Pelos cálculos da Abcam, 35% dos caminhoneiros aderiram ao movimento.

Incidentes
A paralisação de menos de 36 horas ocorreu de forma pacífica. O único incidente relatado pela Abcam foi o atropelamento do presidente da Associação dos Caminhoneiros de Maracaju (MS), Rodinei da Silva, que fraturou uma clavícula e uma perna anteontem à noite durante protesto na rodovia que corta o município.
"Estradas interrompidas, ambulâncias em meio ao engarrafamento e pessoas presas no trânsito nunca foram o objetivo da Abcam, que considera que a imagem do caminhoneiro tem que ser preservada e que a categoria tem que ser conscientizada dos seus direitos", diz a associação.


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