DA REPORTAGEM LOCAL

Os postos de gasolina não devem esperar para aumentar os combustíveis. Para não ficar sem caixa para suportar o aumento, os postos devem elevar os preços o mais rápido possível, recomenda o Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo).
Ronaldo Condomitti, diretor do sindicato, disse não crer que haja desabastecimento e que o aumento real só será definido após o reajuste das distribuidoras, pois seria comum que estas aumentem acima dos índices da Petrobras.
De acordo com Alísio Vaz, diretor para a defesa da concorrência do Sindicom (Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis), porém, na realidade o que deve ocorrer é um aumento abaixo do índice divulgado pela estatal.
Já as companhias aéreas não devem repassar para as passagens o aumento de 14,8% do querosene de aviação. O fato de a própria Petrobras ter diminuído o preço do combustível em 14,4% em 1º de dezembro pode pesar na decisão. A concorrência entre as empresas é outro fator inibidor de reajustes.
Nélio Botelho, presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, afirmou: "Não há como repassar [o reajuste" porque o setor já opera no vermelho. Acredito que 70% dos autônomos e das empresas não terão como negociar um aumento do frete".


Texto Anterior: SP já tem inflação de 1% em janeiro
Próximo Texto: Preço: Acordo adia reajuste de remédios
Índice