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Forte arrocho não é suficiente para pagar juros
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Nem mesmo o forte aperto fiscal feito no início deste
ano foi suficiente para pagar
todo o montante de juros
que incidiram sobre a dívida
pública entre janeiro e fevereiro. Segundo o BC, esses
encargos somaram R$
32,159 bilhões no período.
Já o superávit primário obtido no primeiro bimestre
do ano ficou em R$ 16,084
bilhões -metade dos gastos
com juros.
O que está acontecendo,
porém, é que nem mesmo o
elevado esforço fiscal tem sido suficiente para o pagamento dos juros que incidem sobre o endividamento
do governo. Quando isso
acontece, o governo é obrigado a tomar novos empréstimos para poder quitar o
que não pode ser pago com o
dinheiro do superávit.
Corre-se o risco, então, de
o governo entrar num círculo vicioso: quanto maior a
dívida, mais juros se pagam.
E, quanto mais juros se pagam, mais o país se endivida.
Para este ano, a meta é que
esse valor chegue a R$ 68 bilhões, ou 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto).
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