São Paulo, sábado, 29 de abril de 2000


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APLICAÇÕES
Em mês de 19 dias úteis, renda fixa dá cerca de 1% líquido
Dólar tem maior alta desde agosto e Bolsa despenca 13%

GABRIEL J. DE CARVALHO
da Redação

O dólar comercial teve em abril valorização de 3,97%, a maior desde agosto do ano passado. Os fundos cambiais, até o dia 26, haviam rendido 3,32%.
Já o Índice Bovespa, que reflete o comportamento das ações mais negociadas na Bolsa paulista, caiu 12,81%, o pior desempenho desde dezembro de 98. Os fundos de ações acumulavam queda média de 7,61% até 25 de abril.
Esse comportamento discrepante foi influenciado pela mesma causa: a volatilidade nos mercados internacionais a partir das Bolsas nos EUA. O temor de quedas mais fortes em Nova York persiste, pois as ações estariam muito valorizadas.
Estudo da Economática feito para a Folha mostra que, na média das ações de 143 empresas negociadas nos EUA, o P/L (preço de mercado dividido pelo lucro) era de 34,87 no dia 20 de abril, e o P/VPA (preço versus patrimônio líquido), de 6,54, índices ainda altos.
A subida do dólar teve outro fator específico. Em abril, foi intenso o vencimento de dívidas no exterior. O Banco Central não chegou a intervir, mas decidiu ofertar mais papéis cambiais no mercado.
O ouro subiu 5,33%, mas seu desempenho deve ser visto com ressalva, já que o metal deixou de ser um investimento financeiro típico.
A renda fixa deu menos do que no mês anterior, mas é bom lembrar que abril tem 19 dias úteis. CDB, fundos e até poupança ganharam da inflação. O IGP-M ficou em 0,23%.


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