São Paulo, segunda-feira, 29 de abril de 2002

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EMPRESA

Companhia não confirma informação oficialmente

Maria Silvia deve anunciar a sua saída da CSN e disputar eleições

DA SUCURSAL DO RIO

A presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Maria Silvia Bastos Marques, deve anunciar nesta semana a sua saída da empresa. Seu futuro pode ser a política.
As especulações sobre sua demissão começaram há cerca de seis meses. No mercado, comenta-se que o resultado ruim da empresa no ano passado, ainda em consequência da desvalorização cambial, abalou seu prestígio na CSN. Em 2001, o lucro da empresa caiu para R$ 296 milhões, contra o R$ 1,6 bilhão obtido em 2000. Ela seria substituída pelo diretor do Centro Corporativo da CSN, Antônio Ulrich.
Maria Silvia deve se candidatar a um cargo nas eleições de outubro pelo PFL, partido a que é filiada desde o ano de 1996. O mais provável é que ela concorra a uma vaga na Câmara. Oficialmente, nem a CSN confirma a saída da executiva da empresa nem o PFL, sua candidatura.
Maior líder do partido no Rio de Janeiro, o prefeito Cesar Maia disse à Folha que "nunca ouviu falar nisso". Maria Silvia foi secretária da Fazenda de Maia durante seu primeiro mandato na Prefeitura do Rio (1993 a 1997).
Maia rejeitou a possibilidade de a executiva ser candidata do partido à Presidência. "Política não se improvisa", disse. Afirmou ainda que ela nunca manifestou-lhe o desejo de concorrer a um cargo público. Para a disputa ao governo do Estado do Rio, o PFL lançou a pré-candidatura da secretária municipal de Habitação, Solange Amaral. (PEDRO SOARES)

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