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EMPRESA
Companhia não confirma informação oficialmente
Maria Silvia deve anunciar a sua saída da CSN e disputar eleições
DA SUCURSAL DO RIO
A presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Maria
Silvia Bastos Marques, deve
anunciar nesta semana a sua saída da empresa. Seu futuro pode
ser a política.
As especulações sobre sua demissão começaram há cerca de
seis meses. No mercado, comenta-se que o resultado ruim da empresa no ano passado, ainda em
consequência da desvalorização
cambial, abalou seu prestígio na
CSN. Em 2001, o lucro da empresa
caiu para R$ 296 milhões, contra
o R$ 1,6 bilhão obtido em 2000.
Ela seria substituída pelo diretor
do Centro Corporativo da CSN,
Antônio Ulrich.
Maria Silvia deve se candidatar
a um cargo nas eleições de outubro pelo PFL, partido a que é filiada desde o ano de 1996. O mais
provável é que ela concorra a uma
vaga na Câmara. Oficialmente,
nem a CSN confirma a saída da
executiva da empresa nem o PFL,
sua candidatura.
Maior líder do partido no Rio de
Janeiro, o prefeito Cesar Maia disse à Folha que "nunca ouviu falar
nisso". Maria Silvia foi secretária
da Fazenda de Maia durante seu
primeiro mandato na Prefeitura
do Rio (1993 a 1997).
Maia rejeitou a possibilidade de
a executiva ser candidata do partido à Presidência. "Política não se
improvisa", disse. Afirmou ainda
que ela nunca manifestou-lhe o
desejo de concorrer a um cargo
público. Para a disputa ao governo do Estado do Rio, o PFL lançou a pré-candidatura da secretária municipal de Habitação, Solange Amaral.
(PEDRO SOARES)
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