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São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 2003

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Tipo de contrato foi "sugestão" do Tesouro dos EUA

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A adoção das CACs (Cláusulas de Ação Coletiva) não foi um ato de simples voluntariedade por parte do governo. O Tesouro americano "sugeriu" que o Brasil passasse a incluir em seus títulos o mecanismo, assim como também o propôs para o México e demais economias emergentes.
Desde o começo do ano passado que os EUA decidiram pressionar os países em desenvolvimento a empregar as cláusulas. O governo americano quer que a possibilidade de reestruturação das dívidas fique bem clara para os investidores.
O objetivo é que os credores assumam maior responsabilidade. Assim, o FMI (Fundo Monetário Internacional) não precisaria mais conceder socorros financeiros gigantescos, como o empréstimo de US$ 30 bilhões ao Brasil no final do ano passado.


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