|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Tipo de contrato foi "sugestão" do Tesouro dos EUA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A adoção das CACs (Cláusulas de Ação Coletiva) não
foi um ato de simples voluntariedade por parte do governo. O Tesouro americano
"sugeriu" que o Brasil passasse a incluir em seus títulos
o mecanismo, assim como
também o propôs para o
México e demais economias
emergentes.
Desde o começo do ano
passado que os EUA decidiram pressionar os países em
desenvolvimento a empregar as cláusulas. O governo
americano quer que a possibilidade de reestruturação
das dívidas fique bem clara
para os investidores.
O objetivo é que os credores assumam maior responsabilidade. Assim, o FMI
(Fundo Monetário Internacional) não precisaria mais
conceder socorros financeiros gigantescos, como o empréstimo de US$ 30 bilhões
ao Brasil no final do ano passado.
Texto Anterior: Dívida: BC anuncia emissão no exterior e diz que usará "cláusula do calote" Próximo Texto: Bons companheiros: Lula se compromete com perdão da dívida da Bolívia com o país Índice
|