|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Lessa pede "oxigênio" ao
FMI para o país crescer
CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), Carlos Lessa, disse ontem que, sem a flexibilização das regras do acordo do
Brasil com o FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre limites
de gastos públicos, não será possível ao país fazer os investimentos
necessários à retomada do crescimento.
Segundo Lessa, o fato de uma
equipe do FMI estar no país para
discutir uma possível renovação
do acordo que expira em setembro torna o momento "uma hora
privilegiada para esse tipo de discussão [da flexibilização de regras]".
"Que o Brasil quer estabilidade,
que o Brasil atingiu a maturidade
em termos de defesa dos contratos, ninguém põe em discussão.
Está na hora de permitir que o
país tenha um pouco de oxigênio", afirmou.
Lessa disse que há no país 2.000
prefeituras que poderiam, pelas
regras da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), contrair novas dívidas para investir. Mas elas estariam impedidas de fazê-lo porque
isso iria estourar a meta geral de
endividamento público contratada com o FMI.
Texto Anterior: Dívida: Com US$ 25 bi, Brasil é o maior devedor do Fundo Próximo Texto: Missão garante apoio mesmo sem programa Índice
|