UOL


São Paulo, terça-feira, 29 de julho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Lessa pede "oxigênio" ao FMI para o país crescer

CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, disse ontem que, sem a flexibilização das regras do acordo do Brasil com o FMI (Fundo Monetário Internacional) sobre limites de gastos públicos, não será possível ao país fazer os investimentos necessários à retomada do crescimento.
Segundo Lessa, o fato de uma equipe do FMI estar no país para discutir uma possível renovação do acordo que expira em setembro torna o momento "uma hora privilegiada para esse tipo de discussão [da flexibilização de regras]".
"Que o Brasil quer estabilidade, que o Brasil atingiu a maturidade em termos de defesa dos contratos, ninguém põe em discussão. Está na hora de permitir que o país tenha um pouco de oxigênio", afirmou.
Lessa disse que há no país 2.000 prefeituras que poderiam, pelas regras da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), contrair novas dívidas para investir. Mas elas estariam impedidas de fazê-lo porque isso iria estourar a meta geral de endividamento público contratada com o FMI.


Texto Anterior: Dívida: Com US$ 25 bi, Brasil é o maior devedor do Fundo
Próximo Texto: Missão garante apoio mesmo sem programa
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.