DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O chefe da missão do FMI (Fundo Monetário Internacional) ao Brasil, Jorge Márquez-Ruarte, disse ontem que o Fundo manterá seu apoio ao país independentemente de o governo renovar ou não o programa de ajuda financeira que mantém com a instituição.
"Estou certo de que o Fundo vai continuar apoiando o Brasil de forma forte e firme, haja programa ou não [...] O importante não é o programa. O importante é que entre o Fundo e o governo do Brasil haja uma relação muito estreita", afirmou ele, antes de reunir-se com o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda).
A equipe do FMI está no Brasil para a quarta revisão do acordo firmado com o país no final de 2002, no valor de US$ 30 bilhões. Para Ruarte, mais importante do que o programa é que o governo mantenha "políticas apropriadas para consolidar a situação financeira, que está muito bem".
Questionado sobre se a queda de investimentos estrangeiros no primeiro semestre (recuo de 63% em relação a igual de 2002) não poderia forçar o país a ter de renovar o acordo com Fundo, Ruarte disse que uma coisa não tinha relação com a outra.


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