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CONCORRÊNCIA
Empresa nega prática
Seae acusa siderúrgicas de formação de cartel
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) recomendou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a condenação das empresas de siderurgia Gerdau, Belgo-Mineira e Barra Mansa por formação de cartel no mercado de vergalhões. O cartel é um acordo entre empresas
para determinar preços de comercialização.
O parecer vai ser encaminhado a SDE (Secretaria de Direito Econômico) do Ministério da Justiça, que foi quem abriu o processo administrativo para averiguação da
denúncia. Depois de ouvir as empresas o SDE fará um parecer e
encaminhará ao Cade, que não é
obrigado a seguir as recomendações da Seae e da SDE.
Segundo Claudio Considera, secretário do Seae, as três empresas
dividiam os clientes compradores
de vergalhões entre si por meio de
duas práticas: 1) se uma distribuidora tradicionalmente cliente da
Gerdau tentasse comprar da Belgo-Mineira ou da Barra Mansa, as
duas colocavam o preço mais alto
para obrigar o distribuidor a voltar para sua fornecedora de origem; e 2) criaram tabelas de preços de revenda e obrigavam os
distribuidores a segui-las.
A Belgo-Mineira afirma que só
vai se pronunciar sobre o assunto
depois de receber a notificação
oficial. A Gerdau informou por
meio de nota "não concordar
com a acusação de formação de
cartel". A empresa ressalta que o
parecer da Seae é equivocado. A
Barra Mansa não respondeu até o
fechamento desta edição.
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